terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ex ministro Carlos Lupi é o primeiro da lista dos escândalos de 2011

O ano foi marcado por uma série de escândalos políticos, que já derrubaram seis ministros do governo de Dilma Rousseff. Carlos Lupi é o primeiro da lista!

                      1º - Carlos Lupi


O ex-ministro do Trabalho entrou em evidência a partir da denúncia de que lobistas estariam cobrando propina para registrar entidades sindicais na pasta. De acordo com as denúncias, quem paga a propina, consegue furar a fila e garantir ao sindicato parte do bolo de R$ 2 bilhões arrecadados com o imposto sindical.

Porém, sua situação realmente se complicou quando surgiu a informação de que ele usou um avião privado para cumprir agenda de governo no Maranhão. Inicialmente, Lupi negou que havia viajado no avião da ONG Pró-Serrado, porém ele foi desmentido pelo dono da entidade e por uma foto que mostra ele embarcando no jatinho.

Em seguida, ele declarou que só deixaria o cargo “abatido à bala – e bala grande, porque sou pesadão”. Após a presidente ter ficado irritada com esta declaração, ele fez outra: “Dilma, desculpe se fui agressivo: eu te amo!”. Ele acabou deixando o cargo dia 4 de dezembro.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Manifestantes fazem protesto em defesa de deputado PAULO RAMOS

Integrantes do PDT fizeram uma manifestação no centro do Rio em defesa do deputado estadual Paulo Ramos. O deputado responde a um processo na comissão de ética da Alerj por acusações que fez ao próprio partido.

PDT - Um partido que era limpo


O PDT e o trabalhismo sempre cultuaram valores éticos e patrióticos ao longo de sua trajetória. O trabalhismo e o nacionalismo, marcas do PDT, ligam-se à Revolução de 1930 e esta, por sua vez, liga-se aos republicanos positivistas que fizeram a República no Brasil. Na história, a nação brasileira sempre reverenciou esses movimentos políticos e deu-lhes um lugar especial em nossa formação. O presidente Getúlio Vargas esteve no poder por quase 20 anos, enfrentou polêmicas e campanhas terríveis, mas nunca recebeu qualquer acusação de práticas de atos irregulares ou de corrupção, nunca se enriqueceu na vida pública. Aliás, sua família era de posses medianas. O presidente João Goulart foi deposto, os militares devassaram sua vida e não apontaram qualquer fato que o desabonasse.

Leonel Brizola igualmente teve sua vida devassada pelos militares e nada levantaram contra ele. Entrou em inúmeras polêmicas, fez diversos adversários e até inimigos. Mas até seus adversários e inimigos, por mais que fizessem críticas à sua ação política, sempre lhe devotaram respeito e sempre admiraram sua seriedade e lisura no trato da vida pública. Foi três vezes governador de estado, prefeito, secretário de estado, deputado, não se enriqueceu na vida pública. Ao contrário, o patrimônio revelado no inventário do casal, quando da morte da admirável d. Neuza Goulart Brizola, era de um terço do patrimônio que desfrutavam quando do casamento, decorrente de herança da d. Neuza.

Brizola nos legou um partido limpo e imorredouras lições de boas práticas políticas e republicanas.

Agora, todos nós nos entristecemos diante dessas notícias que envolvem diversas irregularidades no Ministério do Trabalho, onde se apontam ligações com o PDT. Nunca houve isto na história do PDT e do trabalhismo sadio.

Esta situação que envolve o Ministério do Trabalho veio nos esclarecer por que a direção do PDT procurou desorganizar e desestruturar o partido. Vejamos o quadro em que nos encontramos: nos últimos seis anos, o Diretório Nacional reuniu-se apenas duas vezes: para aprovar o apoio e participação no governo Lula e para dizer que queria continuar no Ministério do Trabalho no governo Dilma. O partido somente dispõe de 9 diretórios estaduais, o mínimo necessário para sua existência legal. Nos demais estados, adota comissões provisórias por 90 dias, sempre renovadas através dos anos, tornando os dirigentes locais dependentes da direção nacional. O mesmo procedimento adota em todos os estados em relação aos municípios. No Rio de Janeiro, por exemplo, existiam apenas 6 diretórios municipais até pouco tempo, nos demais municípios, comissões provisórias, em muitos nem isto, o partido está sem existência legal. O Conselho Político foi dissolvido. O movimento sindical foi dissolvido. O PDT é responsável pelo Ministério do Trabalho e extinguiu seu movimento sindical, que existia desde a criação do partido!

Por que desestruturar e desorganizar tanto assim o PDT? Agora, está ficando claro: o partido organizado, com seus departamentos funcionando, seus quadros e militantes atuantes, pressionaria e procuraria influenciar as ações políticas e administrativas do ministério. Mantendo o partido desorganizado, o ministério ficaria livre da influência dos quadros e militantes partidários. O ministro poderia tocar o ministério como lhe aprouvesse, valendo-se de pessoas de seu círculo pessoal e não dos quadros partidários já testados na luta política, que certamente o partido funcionando regularmente lhe imporia.

Há uma outra questão: há uma grande distorção ao envolver o Ministério do Trabalho com formação de mão de obra. A razão de ser e o destino do Ministério do Trabalho é trabalhar as relações de emprego no país, aperfeiçoá-las e, acima de tudo, procurar avançar nos direitos dos trabalhadores. A formação de mão de obra deve ficar a cargo do sistema educacional do país. São as universidades e os grandes colégios que deveriam cuidar da formação de mão de obra, utilizando os espaços e horários ociosos, pois diz respeito ao sistema escolar. Aliás, são as deficiências do sistema educacional que geram a necessidade de formação suplementar das pessoas para o mercado de trabalho. A fiscalização do funcionamento dos cursos ficaria a cargo do Ministério da Educação e das secretarias estaduais e municipais de Educação, que já estão aparelhadas para isto.

Por outro lado, utilizar-se-iam os serviços e os servidores públicos, e mesmo as instituições particulares, mas que são dedicadas ao ensino, e não as ONGs, muitas delas organizadas de forma precária, não habilitadas para a missão. Evitar-se-ia esse cenário de verbas pra cá, verbas pra lá, ONGs pra cá, ONGs pra lá.

VIVALDO BARBOSA é advogado e foi deputado federal pelo PDT do Rio.

REPRODUÇÃO: Conteúdo Livre

PDT: mais um partido em parafuso. ("Um partido que era limpo")


Vivaldo Barbosa, do PDT-RJ, escreve artigo em que afirma:

Esta situação que envolve o Ministério do Trabalho veio nos esclarecer por que a direção do PDT procurou desorganizar e desestruturar o partido. Vejamos o quadro em que nos encontramos: nos últimos seis anos, o Diretório Nacional reuniu-se apenas duas vezes: para aprovar o apoio e participação no governo Lula e para dizer que queria continuar no Ministério do Trabalho no governo Dilma.

O partido somente dispõe de 9 diretórios estaduais, o mínimo necessário para sua existência legal. Nos demais estados, adota comissões provisórias por 90 dias, sempre renovadas através dos anos, tornando os dirigentes locais dependentes da direção nacional. O mesmo procedimento adota em todos os estados em relação aos municípios.

No Rio de Janeiro, por exemplo, existiam apenas 6 diretórios municipais até pouco tempo, nos demais municípios, comissões provisórias, em muitos nem isto, o partido está sem existência legal. O Conselho Político foi dissolvido. O movimento sindical foi dissolvido.

O PDT é responsável pelo Ministério do Trabalho e extinguiu seu movimento sindical, que existia desde a criação do partido! Por que desestruturar e desorganizar tanto assim o PDT? Agora, está ficando claro: o partido organizado, com seus departamentos funcionando, seus quadros e militantes atuantes, pressionaria e procuraria influenciar as ações políticas e administrativas do ministério.

Mantendo o partido desorganizado, o ministério ficaria livre da influência dos quadros e militantes partidários. O ministro poderia tocar o ministério como lhe aprouvesse, valendo-se de pessoas de seu círculo pessoal e não dos quadros partidários já testados na luta política, que certamente o partido funcionando regularmente lhe imporia.

Já o boletim eletrônico do PDT destaca:

Os mais capacitados integrantes do PDT nacional não referendam a postura da sigla de ameaçar o Palácio do Planalto. O senador Cristóvam Buarque, por exemplo, optou pela cautela: "Acho que o partido tem que ficar alerta. Não pode sair todo acusando nem todo defendendo", disse. O deputado federal Antônio Raguffe, do Distrito Federal, é mais direto e alega que "seria inteligente" Carlos Lupi deixar o cargo. Já o paranaense Osmar Dias, nome sempre cotado para o primeiro escalão da República, tem mantido um correto silêncio sobre o tema

REPRODUÇÃO DO GESTÃO PÚBLICA

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A resistência de quem se indigna com os rumos do PDT

Não é somente o escândalo que cerca o Ministério do Trabalho que decepciona os dissidentes do PDT. A situação em que se encontra a Executiva Nacional do partido também causa espanto aos pedetistas independentes. Os discursos do Deputado Estadual Paulo Ramos, membro do Partido Democrático Trabalhista na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, retratam a indignação com os dirigentes.



O parlamentar denuncia um esquema montado pela cúpula do partido, liderado por Carlos Lupi, que instituiu Comissões Provisórias nos municípios fluminenses para acomodar aliados de Lupi, ao invés dos Diretórios Municipais eleitos pelos filiados. “São eles que estão destruindo a legenda, são eles que comprometem o PDT, são eles que traíram a causa trabalhista, são eles que traíram o povo”, disse o deputado na tribuna da ALERJ. Ramos vai mais além, quando critica o apoio do PDT à Sérgio Cabral. O Deputado, que faz oposição ao governo do Rio de Janeiro, considera a aliança com Cabral ‘espúria’ e movida por interesses que fogem ao ideário trabalhista. Tais críticas fizeram Paulo Ramos alvo de um processo disciplinar no Conselho de Ética do PDT. Que contradição, minha gente: o Deputado teve a coragem de denunciar a cúpula do PDT e é processado por qual motivo? Faltar com a “ética partidária” ao grupo comandado pelo ex-Ministro do Trabalho denunciado a cada semana pela imprensa. O que mais espantou Paulo Ramos no processo foi a assinatura da também Deputada Estadual Cidinha Campos, conhecida por denunciar adversários e que - segundo Ramos - até o ano passado era crítica ao governo. “Ela ocupava esta tribuna manifestando até ódio, de repente a deputada Cidinha Campos é a maior defensora do governo Sérgio Cabral, nem sei porque ela não assume a liderança do governo tal o descaramento que ela contraria as posições anteriores”, disse o pedetista. Paulo Ramos, que está no PDT por defender o programa do partido e pela amizade que tinha com o ex-governador Leonel Brizola, corre o risco de ser expulso da legenda por frases como “PDT é um cartório, um balcão de negócios, uma legenda de aluguel nas mãos desses oportunistas”. Independente de divergências ideológicas, o apoio ao Deputado Paulo Ramos - a começar pelo Senador Pedro Taques (PDT-MT), pelo Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e pelo Deputado Antônio Reguffe (PDT-DF) - é justo e necessário. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

CONVIDAMOS PARA ATO DE APOIO AO NOBRE DEPUTADO PAULO RAMOS

Lupi é uma espécie de Ricardo Teixeira na política e domina o PDT como se fosse a CBF.

Para quem pensava que a novela tinha acabado, vêm aí novos emocionantes capítulos. Agora que deixou o Ministério do Trabalho, Carlos Lupi quer assumir imediatamente a presidência do PDT. Ou melhor, quer destruir o partido, pois com ele de volta ao comando já se pode prever o que acontecerá.
Segundo a Folha de S. Paulo, o ex-ministro não perdeu tempo e já conversou sobre isso com André Figueiredo, presidente interino do partido e deputado federal pelo Ceará. O objetivo de Lupi é isolar o grupo que trabalhou por sua queda. Ou seja, vai tentar se vingar, como já está fazendo no Diretório do Rio de Janeiro, onde há duas semanas foi pedida a expulsão do deputado Paulo Ramos, um dos melhores e mais atuantes parlamentares do PDT.
O partido criado por Leonel Brizola merece um destino melhor. Não é possível que seus dirigentes aceitem ser novamente tutelados por Carlos Lupi, que é uma espécie de Ricardo Teixeira em versão política. Hoje o PDT só tem 9 diretórios estaduais, o mínimo exigido em lei. Nos demais estados, o que existe são comissões provisórias indicadas e formadas pelo próprio Lupi. Assim, da mesma forma como Ricardo Teixeira domina as Federações estaduais de futebol e fica eternamente no comando da CBF, Lupi adota a mesma estratégia no PDT.
Aliás, no panorama da política nacional, ele não é o único. Vários partidos estão submetidos à mesma armação, como o
PV, que há dez anos é dominado pelo presidente, deputado José Luiz Pena, que faz o que bem entende com as finanças da legenda, pagava até as contas de luz, gás e água de sua própria residência em São Paulo, conforme ficou provado em auditoria do Tribunal Superior Eleitoral, em meio a múltiplas falcatruas, e ninguém consegue tirá-lo da presidência do PV. Por causa disso, Marina Silva teve de abandonar o partido.
Agora, vai ser patético ver Lupi assumir de novo a presidência do PDT, repetindo que só sairá do cargo se for à bala. E vamos ficar aguardando ele mesmo se autonomear para cargos de assessoria na liderança do partido no Congresso e em outras casas legislativas, para reforçar o caixa.
FONTE: Tribuna da Imprensa

LUPI PEDE PRA SAIR!

Cumpriu-se a escrita e mais um ministro de Dilma deixou o cargo após denúncias de irregularidades. Carlos Lupi é o 7° ministro a  sair do governo em menos de 1 ano. O 6° acusado por corrupção.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, apresentou neste domingo (4) o seu pedido de exoneração, informou sua assessoria de imprensa. Em seu lugar, ficará interinamente, segundo o Palácio do Planalto, o secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto.
Com a saída, Lupi encerra uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.
Lupi diz que sofreu “perseguição política e pessoal da mídia”. “Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República – que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa — decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável”, informou, por meio de nota à imprensa.
6º a cair após suspeitas de irregularidades
Ele é o sétimo ministro a não completar o primeiro ano do mandato da presidente Dilma, sendo o sexto a cair após denúncias de irregularidades. Antes dele, já deixaram o cargo: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Pedro Novais (Turismo), Wagner Rossi (Agricultura) e Orlando Silva (Esportes).
As denúncias contra o ministro Lupi começaram há cerca de um mês, no começo de novembro, quando surgiu a informação de que haveria um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores.
Em 12 de novembro, reportagem a revista Veja informou que ele teria utilizado um avião alugado por um empresário dono de ONG, que, por sua vez, tem contratos com o Ministério do Trabalho. Até hoje, ainda não foi esclarecido quem pagou pelo avião.
Além disso, outra denúncia, de que ele teria trabalhado, durante cinco anos, na Câmara Municipal do Rio e, ao mesmo tempo, seria funcionário-fantasma na Câmara dos Deputados, também complicou sua vida. A Procuradoria-Geral da República diz que acúmulo de cargos públicos, em tese, é crime.
Comissão de Ética da Presidência
Lupi também deixa a pasta após a Comissão de Ética da Presidência da República ter recomendado sua demissão. Para os integrantes da Comissão de Ética da Presidência, as explicações do ministro do Trabalho não foram satisfatórias, pois ele não conseguiu informar quem pagou pelo avião particular usado por ele em uma viagem ao Maranhão, em 2009.

FONTE: IMPLICANTE

SOS BOMBEIROS APOIA PAULO RAMOS

SOS BOMBEIROS

Paulo Ramos Ramos desmascara Cidinha Campos, e cobra motivos de apoio a Sérgio Cabral