sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ala do PDT rejeita volta de Lupi à presidência da sigla

Apesar de ainda contar com o apoio de grande parte da cúpula do PDT, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi deve enfrentar obstáculos para retomar à presidência do partido. Ontem, uma ala dissidente minoritária do PDT batizada de Movimento de Resistência Leonel Brizola ameaçou ir à Justiça para tentar impedir que Lupi retome o cargo.
Após deixar o Ministério do Trabalho no fim do ano passado em meio a denúncias de irregularidades, Lupi disse a correligionários que tiraria algumas semanas de férias. Em seguida, complementou, pretendia reassumir a presidência da sigla no início de 2012. O ex-ministro havia se licenciado do posto durante o período em que ficou à frente da Pasta. Os pedetistas dissidentes, porém, ameaçam lutar "de todas as formas, inclusive por via judicial" para impedir o retorno de Lupi. Diante desse cenário, há dúvidas sobre quem ficará responsável pela interlocução entre o PDT e o Palácio do Planalto.
"Tal atitude personalista (volta de Lupi à presidência do PDT), de puro egoísmo, representa falta de bom senso e desconsideração ao PDT e ao drama vivido pelos militantes do partido, pelos parlamentares no Congresso Nacional, nas Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores, prefeitos e vice-prefeitos ante o enxovalha-mento do partido que nos foi legado limpo por Brizola", destacou o grupo dissidente por meio de uma nota. "0 retorno desse senhor à presidência do partido significa submeter todos nós ao ridículo. Se o partido aceitar que isso se consuma num arranjo da direção, sem reação dos valores que ainda permanecem em seu seio, estaremos demonstrando que o PDT está perdido e que não serve mais à luta do nosso povo."
0 retorno de Lupi ao mais alto cargo do PDT pode se concretizar já no início da próxima semana, quando a Executiva Nacional da sigla fará no Rio de Janeiro a sua primeira reunião de 2012. E conta com o respaldo de parte da cúpula do partido.
Para o líder do PDT na Câmara, deputado Giovanni Queiroz (PA), a ala dissidente que pede o afastamento definitivo de Lupi é motivada por questões políticas locais. "Isso [a volta de Lupi à presidência do PDT] é natural, ele é o presidente eleito. É absolutamente legítimo o retorno dele", argumentou Queiroz, segundo quem o PDT deve permanecer na base aliada que sustenta o governo Dilma Rousseff no Congresso com ou sem ministérios.Ainda na avaliação do líder do partido na Câmara, ao retomar a presidência do PDT, Lupi teria a "prerrogativa" de participar das conversas entre o partido e os articuladores políticos do Palácio do Planalto. "Talvez ele se sinta impedido e possa delegar isso ao vice-presidente, o atual presidente em exercício e deputado André Figueiredo (CE)", ponderou Queiroz. "Vai depender dele (Lupi), é uma questão pessoal."
Durante a crise que levou à queda de Lupi do Ministério do Trabalho, o PDT criou uma comissão para tratar do tema com o Palácio do Planalto. Integravam o grupo Queiroz, Figueiredo, o líder da sigla no Senado, Acír Gurgacz (RO), e o secretário geral pedetista, Manoel Dias. Lupi deixou o governo devido a denúncias de irregularidades no Ministério do Trabalho e de que havia acumulado indevidamente cargos na Câmara dos Deputados e na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A própria Comissão de Ética Pública da Presidência da República chegou a recomendar a demissão de Lupi à presidente Dilma Rousseff.

Valor Econômico - Fernando Exman - De Brasília

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ex ministro Carlos Lupi é o primeiro da lista dos escândalos de 2011

O ano foi marcado por uma série de escândalos políticos, que já derrubaram seis ministros do governo de Dilma Rousseff. Carlos Lupi é o primeiro da lista!

                      1º - Carlos Lupi


O ex-ministro do Trabalho entrou em evidência a partir da denúncia de que lobistas estariam cobrando propina para registrar entidades sindicais na pasta. De acordo com as denúncias, quem paga a propina, consegue furar a fila e garantir ao sindicato parte do bolo de R$ 2 bilhões arrecadados com o imposto sindical.

Porém, sua situação realmente se complicou quando surgiu a informação de que ele usou um avião privado para cumprir agenda de governo no Maranhão. Inicialmente, Lupi negou que havia viajado no avião da ONG Pró-Serrado, porém ele foi desmentido pelo dono da entidade e por uma foto que mostra ele embarcando no jatinho.

Em seguida, ele declarou que só deixaria o cargo “abatido à bala – e bala grande, porque sou pesadão”. Após a presidente ter ficado irritada com esta declaração, ele fez outra: “Dilma, desculpe se fui agressivo: eu te amo!”. Ele acabou deixando o cargo dia 4 de dezembro.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Manifestantes fazem protesto em defesa de deputado PAULO RAMOS

Integrantes do PDT fizeram uma manifestação no centro do Rio em defesa do deputado estadual Paulo Ramos. O deputado responde a um processo na comissão de ética da Alerj por acusações que fez ao próprio partido.

PDT - Um partido que era limpo


O PDT e o trabalhismo sempre cultuaram valores éticos e patrióticos ao longo de sua trajetória. O trabalhismo e o nacionalismo, marcas do PDT, ligam-se à Revolução de 1930 e esta, por sua vez, liga-se aos republicanos positivistas que fizeram a República no Brasil. Na história, a nação brasileira sempre reverenciou esses movimentos políticos e deu-lhes um lugar especial em nossa formação. O presidente Getúlio Vargas esteve no poder por quase 20 anos, enfrentou polêmicas e campanhas terríveis, mas nunca recebeu qualquer acusação de práticas de atos irregulares ou de corrupção, nunca se enriqueceu na vida pública. Aliás, sua família era de posses medianas. O presidente João Goulart foi deposto, os militares devassaram sua vida e não apontaram qualquer fato que o desabonasse.

Leonel Brizola igualmente teve sua vida devassada pelos militares e nada levantaram contra ele. Entrou em inúmeras polêmicas, fez diversos adversários e até inimigos. Mas até seus adversários e inimigos, por mais que fizessem críticas à sua ação política, sempre lhe devotaram respeito e sempre admiraram sua seriedade e lisura no trato da vida pública. Foi três vezes governador de estado, prefeito, secretário de estado, deputado, não se enriqueceu na vida pública. Ao contrário, o patrimônio revelado no inventário do casal, quando da morte da admirável d. Neuza Goulart Brizola, era de um terço do patrimônio que desfrutavam quando do casamento, decorrente de herança da d. Neuza.

Brizola nos legou um partido limpo e imorredouras lições de boas práticas políticas e republicanas.

Agora, todos nós nos entristecemos diante dessas notícias que envolvem diversas irregularidades no Ministério do Trabalho, onde se apontam ligações com o PDT. Nunca houve isto na história do PDT e do trabalhismo sadio.

Esta situação que envolve o Ministério do Trabalho veio nos esclarecer por que a direção do PDT procurou desorganizar e desestruturar o partido. Vejamos o quadro em que nos encontramos: nos últimos seis anos, o Diretório Nacional reuniu-se apenas duas vezes: para aprovar o apoio e participação no governo Lula e para dizer que queria continuar no Ministério do Trabalho no governo Dilma. O partido somente dispõe de 9 diretórios estaduais, o mínimo necessário para sua existência legal. Nos demais estados, adota comissões provisórias por 90 dias, sempre renovadas através dos anos, tornando os dirigentes locais dependentes da direção nacional. O mesmo procedimento adota em todos os estados em relação aos municípios. No Rio de Janeiro, por exemplo, existiam apenas 6 diretórios municipais até pouco tempo, nos demais municípios, comissões provisórias, em muitos nem isto, o partido está sem existência legal. O Conselho Político foi dissolvido. O movimento sindical foi dissolvido. O PDT é responsável pelo Ministério do Trabalho e extinguiu seu movimento sindical, que existia desde a criação do partido!

Por que desestruturar e desorganizar tanto assim o PDT? Agora, está ficando claro: o partido organizado, com seus departamentos funcionando, seus quadros e militantes atuantes, pressionaria e procuraria influenciar as ações políticas e administrativas do ministério. Mantendo o partido desorganizado, o ministério ficaria livre da influência dos quadros e militantes partidários. O ministro poderia tocar o ministério como lhe aprouvesse, valendo-se de pessoas de seu círculo pessoal e não dos quadros partidários já testados na luta política, que certamente o partido funcionando regularmente lhe imporia.

Há uma outra questão: há uma grande distorção ao envolver o Ministério do Trabalho com formação de mão de obra. A razão de ser e o destino do Ministério do Trabalho é trabalhar as relações de emprego no país, aperfeiçoá-las e, acima de tudo, procurar avançar nos direitos dos trabalhadores. A formação de mão de obra deve ficar a cargo do sistema educacional do país. São as universidades e os grandes colégios que deveriam cuidar da formação de mão de obra, utilizando os espaços e horários ociosos, pois diz respeito ao sistema escolar. Aliás, são as deficiências do sistema educacional que geram a necessidade de formação suplementar das pessoas para o mercado de trabalho. A fiscalização do funcionamento dos cursos ficaria a cargo do Ministério da Educação e das secretarias estaduais e municipais de Educação, que já estão aparelhadas para isto.

Por outro lado, utilizar-se-iam os serviços e os servidores públicos, e mesmo as instituições particulares, mas que são dedicadas ao ensino, e não as ONGs, muitas delas organizadas de forma precária, não habilitadas para a missão. Evitar-se-ia esse cenário de verbas pra cá, verbas pra lá, ONGs pra cá, ONGs pra lá.

VIVALDO BARBOSA é advogado e foi deputado federal pelo PDT do Rio.

REPRODUÇÃO: Conteúdo Livre

PDT: mais um partido em parafuso. ("Um partido que era limpo")


Vivaldo Barbosa, do PDT-RJ, escreve artigo em que afirma:

Esta situação que envolve o Ministério do Trabalho veio nos esclarecer por que a direção do PDT procurou desorganizar e desestruturar o partido. Vejamos o quadro em que nos encontramos: nos últimos seis anos, o Diretório Nacional reuniu-se apenas duas vezes: para aprovar o apoio e participação no governo Lula e para dizer que queria continuar no Ministério do Trabalho no governo Dilma.

O partido somente dispõe de 9 diretórios estaduais, o mínimo necessário para sua existência legal. Nos demais estados, adota comissões provisórias por 90 dias, sempre renovadas através dos anos, tornando os dirigentes locais dependentes da direção nacional. O mesmo procedimento adota em todos os estados em relação aos municípios.

No Rio de Janeiro, por exemplo, existiam apenas 6 diretórios municipais até pouco tempo, nos demais municípios, comissões provisórias, em muitos nem isto, o partido está sem existência legal. O Conselho Político foi dissolvido. O movimento sindical foi dissolvido.

O PDT é responsável pelo Ministério do Trabalho e extinguiu seu movimento sindical, que existia desde a criação do partido! Por que desestruturar e desorganizar tanto assim o PDT? Agora, está ficando claro: o partido organizado, com seus departamentos funcionando, seus quadros e militantes atuantes, pressionaria e procuraria influenciar as ações políticas e administrativas do ministério.

Mantendo o partido desorganizado, o ministério ficaria livre da influência dos quadros e militantes partidários. O ministro poderia tocar o ministério como lhe aprouvesse, valendo-se de pessoas de seu círculo pessoal e não dos quadros partidários já testados na luta política, que certamente o partido funcionando regularmente lhe imporia.

Já o boletim eletrônico do PDT destaca:

Os mais capacitados integrantes do PDT nacional não referendam a postura da sigla de ameaçar o Palácio do Planalto. O senador Cristóvam Buarque, por exemplo, optou pela cautela: "Acho que o partido tem que ficar alerta. Não pode sair todo acusando nem todo defendendo", disse. O deputado federal Antônio Raguffe, do Distrito Federal, é mais direto e alega que "seria inteligente" Carlos Lupi deixar o cargo. Já o paranaense Osmar Dias, nome sempre cotado para o primeiro escalão da República, tem mantido um correto silêncio sobre o tema

REPRODUÇÃO DO GESTÃO PÚBLICA

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A resistência de quem se indigna com os rumos do PDT

Não é somente o escândalo que cerca o Ministério do Trabalho que decepciona os dissidentes do PDT. A situação em que se encontra a Executiva Nacional do partido também causa espanto aos pedetistas independentes. Os discursos do Deputado Estadual Paulo Ramos, membro do Partido Democrático Trabalhista na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, retratam a indignação com os dirigentes.



O parlamentar denuncia um esquema montado pela cúpula do partido, liderado por Carlos Lupi, que instituiu Comissões Provisórias nos municípios fluminenses para acomodar aliados de Lupi, ao invés dos Diretórios Municipais eleitos pelos filiados. “São eles que estão destruindo a legenda, são eles que comprometem o PDT, são eles que traíram a causa trabalhista, são eles que traíram o povo”, disse o deputado na tribuna da ALERJ. Ramos vai mais além, quando critica o apoio do PDT à Sérgio Cabral. O Deputado, que faz oposição ao governo do Rio de Janeiro, considera a aliança com Cabral ‘espúria’ e movida por interesses que fogem ao ideário trabalhista. Tais críticas fizeram Paulo Ramos alvo de um processo disciplinar no Conselho de Ética do PDT. Que contradição, minha gente: o Deputado teve a coragem de denunciar a cúpula do PDT e é processado por qual motivo? Faltar com a “ética partidária” ao grupo comandado pelo ex-Ministro do Trabalho denunciado a cada semana pela imprensa. O que mais espantou Paulo Ramos no processo foi a assinatura da também Deputada Estadual Cidinha Campos, conhecida por denunciar adversários e que - segundo Ramos - até o ano passado era crítica ao governo. “Ela ocupava esta tribuna manifestando até ódio, de repente a deputada Cidinha Campos é a maior defensora do governo Sérgio Cabral, nem sei porque ela não assume a liderança do governo tal o descaramento que ela contraria as posições anteriores”, disse o pedetista. Paulo Ramos, que está no PDT por defender o programa do partido e pela amizade que tinha com o ex-governador Leonel Brizola, corre o risco de ser expulso da legenda por frases como “PDT é um cartório, um balcão de negócios, uma legenda de aluguel nas mãos desses oportunistas”. Independente de divergências ideológicas, o apoio ao Deputado Paulo Ramos - a começar pelo Senador Pedro Taques (PDT-MT), pelo Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e pelo Deputado Antônio Reguffe (PDT-DF) - é justo e necessário. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

CONVIDAMOS PARA ATO DE APOIO AO NOBRE DEPUTADO PAULO RAMOS

Lupi é uma espécie de Ricardo Teixeira na política e domina o PDT como se fosse a CBF.

Para quem pensava que a novela tinha acabado, vêm aí novos emocionantes capítulos. Agora que deixou o Ministério do Trabalho, Carlos Lupi quer assumir imediatamente a presidência do PDT. Ou melhor, quer destruir o partido, pois com ele de volta ao comando já se pode prever o que acontecerá.
Segundo a Folha de S. Paulo, o ex-ministro não perdeu tempo e já conversou sobre isso com André Figueiredo, presidente interino do partido e deputado federal pelo Ceará. O objetivo de Lupi é isolar o grupo que trabalhou por sua queda. Ou seja, vai tentar se vingar, como já está fazendo no Diretório do Rio de Janeiro, onde há duas semanas foi pedida a expulsão do deputado Paulo Ramos, um dos melhores e mais atuantes parlamentares do PDT.
O partido criado por Leonel Brizola merece um destino melhor. Não é possível que seus dirigentes aceitem ser novamente tutelados por Carlos Lupi, que é uma espécie de Ricardo Teixeira em versão política. Hoje o PDT só tem 9 diretórios estaduais, o mínimo exigido em lei. Nos demais estados, o que existe são comissões provisórias indicadas e formadas pelo próprio Lupi. Assim, da mesma forma como Ricardo Teixeira domina as Federações estaduais de futebol e fica eternamente no comando da CBF, Lupi adota a mesma estratégia no PDT.
Aliás, no panorama da política nacional, ele não é o único. Vários partidos estão submetidos à mesma armação, como o
PV, que há dez anos é dominado pelo presidente, deputado José Luiz Pena, que faz o que bem entende com as finanças da legenda, pagava até as contas de luz, gás e água de sua própria residência em São Paulo, conforme ficou provado em auditoria do Tribunal Superior Eleitoral, em meio a múltiplas falcatruas, e ninguém consegue tirá-lo da presidência do PV. Por causa disso, Marina Silva teve de abandonar o partido.
Agora, vai ser patético ver Lupi assumir de novo a presidência do PDT, repetindo que só sairá do cargo se for à bala. E vamos ficar aguardando ele mesmo se autonomear para cargos de assessoria na liderança do partido no Congresso e em outras casas legislativas, para reforçar o caixa.
FONTE: Tribuna da Imprensa

LUPI PEDE PRA SAIR!

Cumpriu-se a escrita e mais um ministro de Dilma deixou o cargo após denúncias de irregularidades. Carlos Lupi é o 7° ministro a  sair do governo em menos de 1 ano. O 6° acusado por corrupção.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, apresentou neste domingo (4) o seu pedido de exoneração, informou sua assessoria de imprensa. Em seu lugar, ficará interinamente, segundo o Palácio do Planalto, o secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto.
Com a saída, Lupi encerra uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.
Lupi diz que sofreu “perseguição política e pessoal da mídia”. “Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República – que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa — decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável”, informou, por meio de nota à imprensa.
6º a cair após suspeitas de irregularidades
Ele é o sétimo ministro a não completar o primeiro ano do mandato da presidente Dilma, sendo o sexto a cair após denúncias de irregularidades. Antes dele, já deixaram o cargo: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Pedro Novais (Turismo), Wagner Rossi (Agricultura) e Orlando Silva (Esportes).
As denúncias contra o ministro Lupi começaram há cerca de um mês, no começo de novembro, quando surgiu a informação de que haveria um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores.
Em 12 de novembro, reportagem a revista Veja informou que ele teria utilizado um avião alugado por um empresário dono de ONG, que, por sua vez, tem contratos com o Ministério do Trabalho. Até hoje, ainda não foi esclarecido quem pagou pelo avião.
Além disso, outra denúncia, de que ele teria trabalhado, durante cinco anos, na Câmara Municipal do Rio e, ao mesmo tempo, seria funcionário-fantasma na Câmara dos Deputados, também complicou sua vida. A Procuradoria-Geral da República diz que acúmulo de cargos públicos, em tese, é crime.
Comissão de Ética da Presidência
Lupi também deixa a pasta após a Comissão de Ética da Presidência da República ter recomendado sua demissão. Para os integrantes da Comissão de Ética da Presidência, as explicações do ministro do Trabalho não foram satisfatórias, pois ele não conseguiu informar quem pagou pelo avião particular usado por ele em uma viagem ao Maranhão, em 2009.

FONTE: IMPLICANTE

SOS BOMBEIROS APOIA PAULO RAMOS

SOS BOMBEIROS

Paulo Ramos Ramos desmascara Cidinha Campos, e cobra motivos de apoio a Sérgio Cabral

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Comissão de Ética da Presidência recomenda exoneração de Lupi

G1
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendou, por unanimidade, nesta quarta-feira (1º) à presidente Dilma Rousseff a exoneração do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
O grupo decidiu ainda aplicar uma "advertência ética" ao ministro. A advertência se aplica quando o servidor ainda está no cargo - quando já deixou o cargo, é "censura ética" - mas não tem efeito prático. Representa uma "mancha" no currículo do advertido.
A assessoria do Ministério do Trabalho informou que o ministro não irá se manifestar enquanto não tomar conhecimento do inteiro teor da decisão da comissão.
Segundo o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, as explicações dadas por Lupi às denúncias apresentadas na imprensa no último mês foram "insatisfatórias".
Pertence disse que "nenhum fato em especial" motivou a decisão da comissão. "Ele apresentou a sua defesa e a comissão entendeu que ele não tinha se explicado sobre toda a base das acusações", disse.
Por meio de nota, a comissão declarou que o caso de Lupi "trata-se de suposto desvio ético" revelado em reportagens na imprensa.
Segundo o colegiado, essas denúncias "apontam irregularidades em convênio e cobrança de propina no MTE".
A nota segue dizendo que o colegiado "deliberou pela aplicação de advertência [...] e sugestão de exoneração dirigida à Presidenta da República".
A comissão abriu no dia 7 de outubro um procedimento em que pede esclarecimentos ao ministro sobre as denúncias. Lupi teve dez dias, desde a data em que for notificado, para se explicar.
Lupi é alvo de denúncias pelo uso supostamente irregular de um avião particular cujo aluguel teria sido pago por um dirigente de ONG que mantém contrato com o ministério.
Antes dessa denúncia, o ministro já respondia a acusações sobre a existência de um esquema de arrecadação de propinas junto a ONGs que mantêm convênios com a pasta. Os recursos obtidos seriam supostamente usados para abastecer o caixa do PDT.
Segunda vezEsta é a segunda vez que a Comissão de Ética Pública recomenda a exoneração de Carlos Lupi do cargo.
Em 2007, o colegiado pediu a saída do ministro – que já estava à frente do Trabalho - ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva por considerar incompatível o acúmulo da função de ministro de Estado com a de presidente nacional de um partido político.
Lupi presidia o PDT na época. Após a decisão da Comissão, Lupi decidiu deixar o comando da legenda.

domingo, 27 de novembro de 2011

PSDB quer investigação contra Lupi como funcionário-fantasma

O PSDB irá ingressar com representação na Procuradoria-Geral da República e na Procuradoria da República do Distrito Federal pedindo investigação da denúncia de que o ministro Carlos Lupi (Trabalho) foi funcionário-fantasma da Câmara por um período de quase seis anos.

A Folha revelou hoje que de 2000 a 2006 Lupi, que é presidente nacional do PDT desde 2004, foi lotado na liderança do partido na Câmara como assessor técnico, mas não trabalhava nessa função. Ele exercia exclusivamente atividade partidária.

Em nota, o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), afirmou que "esse é mais um capítulo da série de denúncias de irregularidades envolvendo o ministro do Trabalho". "Sua permanência, além de ser insustentável já há algum tempo, é mais um sinal claro de que a faxina ética da presidente Dilma não existe."
O partido também vai pedir aos dois órgãos investigação sobre denúncia da revista "Veja" de que seus assessores pediram propina a um sindicalista para a obtenção de carta sindical.
"A permanência do ministro Lupi, por decisão da presidente Dilma, pode comprometer o andamento de projetos em áreas importantes do ministério, de interesse do trabalhador brasileiro", disse.
OUTRO LADO
Questionado sobre sua passagem pelo Legislativo, Lupi afirmou apenas que de 1995 a 2000 exerceu, "em alguns períodos, assessorias legislativas na liderança do PDT", omitindo a maior parte de sua posterior passagem pela liderança do PDT na Câmara dos Deputados entre 2000 e 2006.
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Ao invés de expulsar Carlos Lupi e sua quadrilha, o PDT está querendo excluir quem os denuncia.

Carlos Newton - TRIBUNA DA INTERNET
O deputado Paulo Ramos foi notificado esta semana pela Comissão de Ética por criticar, em discursos na Assembleia do Rio, membros do próprio partido, incluindo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. A briga entre eles começou em 2008, quando o deputado montou uma chapa para disputar o comando do diretório estadual, mas Lupi conseguiu impugnar a candidatura e declarou vencedor o único grupo que concorreu.
“A Justiça anulou a eleição, mas não adiantou nada. Ao invés de convocar nova eleição, Lupi montou uma comissão provisória. Olha que cara de pau, a comissão é composta pelos mesmos membros da chapa que teve a eleição anulada” – disse o deputado, à repórter Juliana Castro, de O Globo, garantindo que as escolhas para a tal comissão foram influenciadas por Lupi.
“No Brasil, são nove diretórios do PDT. O restante é comissão provisória, que o Lupi institui ou destitui de acordo com a vontade dele. Por isso, se diz que ele tem o controle do partido. Para ter controle no estado, eles (a comissão provisória) viram capachos do Lupi”, explicou o deputado, que subiu à tribuna da Assembléia e atacou Lupi duramente, denunciando o envolvimento do ministro com o que há de pior no PDT.
A representação foi apresentada pelo comitê provisório da sigla no Rio em 6 de outubro, antes do escândalo no Trabalho, mas a notificação foi assinada somente em 9 de novembro, depois que denúncias envolvendo o nome de Lupi estouraram na imprensa. A pena pode ser desde uma advertência até a expulsão do partido.
Paulo Ramos, que já chamou o PDT de legenda de aluguel e balcão de negócios, diz ter certeza de que a representação tem o dedo de Lupi: “Com certeza é uma represália porque eu entendo que a presença do Lupi no Ministério do Trabalho é algo que prejudica muito a imagem do partido”, comentou.
O deputado tem dez dias, a contar da data de notificação, para apresentar sua defesa e já optou por fazê-la oralmente, com a presença dos membros do comitê. Se for aplicada alguma pena, Ramos promete recorrer até mesmo à Executiva Nacional.
Veja aqui o discurso-resposta de Paulo Ramos à comissão provisória:

sábado, 26 de novembro de 2011

Paulo Ramos acusa Lupi de ser o “grande traidor do Brizola” e chama o presidente regional, José Bonifácio, de “ficha suja”.

Brizolistas em pé de guerra

Disputas internas e brigas judiciais marcam crise, agravada por denúncias no Ministério

Rio - Se em Brasília denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho chamuscam a imagem do PDT, no Rio o partido vive uma das piores crises desde a morte do líder Leonel Brizola, em 2004. Racha entre militantes históricos, debandada de deputados e ações na Justiça esquentam o clima entre os trabalhistas.

Todos alegam defender os ideais e a memória da legenda, mas estão longe de um acordo. A pressão interna contra o presidente nacional licenciado e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, — e aliados — fez a direção estadual radicalizar. Abriu processo na Comissão de Ética Nacional, que pode levar à expulsão do deputado Paulo Ramos, maior adversário da direção nacional no estado.

‘PARTIDO FISIOLÓGICO’

Ramos acusa Lupi de ser o “grande traidor do Brizola” e chama o presidente regional, José Bonifácio, de “ficha suja”. “O PDT chegou ao fundo do poço com essas figuras dirigindo o partido. Lupi transformou o PDT num partido meramente fisiológico”.

Ele afirma que não será expulso do PDT. “Muito antes disso, eles não estarão mais na direção do partido e, possivelmente, um ou outro poderá estar na cadeia”, diz.

“Paulo Ramos fez um pronunciamento na Assembleia Legislativa dizendo que eu estava vendendo o PDT no interior e chegou usar a palavra quadrilha. Não podia ouvir isso e ficar quieto. Uma coisa é a crítica política, outra coisa é a calúnia”, rebate Bonifácio.

‘MOVIMENTO DE FRUSTRADOS’

A deputada estadual Cidinha Campos, que também assina a representação contra o colega, desqualifica o Movimento de Resistência Leonel Brizola. Integrado por Ramos, Vivaldo Barbosa e outras lideranças históricas do PDT, o grupo defende a saída de Lupi do ministério.

“É um movimento de frustrados. O Vivaldo é a pessoa mais deletéria que conheci na vida”, dispara. “Eles reclamam que o Lupi se apropriou, mas morrem de inveja, porque é o que eles queriam ter feito.”

Para Bonifácio, contestar Lupi é sinal de “despeito”. “Estão aproveitando a onda contra ele para tentar manchar uma pessoa que é corretíssima”, avalia, lembrando que o ministro era o homem de confiança de Brizola.

“O Ministério do Trabalho não representa o PDT, não se envolve em questões trabalhistas”, reage Vivaldo. “Estou na luta política, defendendo os ideais do partido para que volte a ser brizolista.”

O deputado federal Miro Teixeira reconhece que a situação é delicada, mas se diz esperançoso. “O partido sairá da crise mais forte.”

Secretaria da Alerj em risco faz legenda recorrer à Justiça

A direção estadual do PDT entrou semana passada com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral pedindo os mandatos dos deputados Wagner Montes, Myrian Rios e Marcos Soares, que migraram para o recém-criado PSD.

Ao passar da segunda para a terceira maior bancada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o PDT arrisca perder espaço na Casa, como a 1ª Secretaria da Mesa Diretora. A função cabe hoje a Wagner Montes, que se diz surpreso com a ação pedindo seu mandato. “É um direito deles, mas não esperava por isso”, afirma.

“Os três deputados não contribuíram para a formação do PSD”, justifica o presidente, José Bonifácio. “Se tivessem participado do abaixo-assinado antes da análise da Justiça, poderiam ser considerados fundadores. Não foi o caso. Houve infidelidade partidária”, analisa.

Lupi trabalhou como funcionário fantasma da Câmara, diz jornal

Nova denúncia contra o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, aponta que ele foi funcionário fantasma da Câmara dos Deputados por quase seis anos. O ministro foi lotado na liderança do PDT de dezembro de 2000 a junho de 2006, mas no período exercia atividades partidárias como vice-presidente da sigla. Funcionários do partido em Brasília confirmaram que Lupi não aparecia no gabinete da Câmara e se dedicava exclusivamente a tarefas partidárias.
Parlamentares afirmaram que nunca tinham ouvido falar que o ministro havia sido contratado pela Câmara nesse período. Lupi ocupava um Cargo de Natureza Especial (CNE) e recebia o maior salário pago a um assessor da sigla, que corresponde a R$ 12 mil por mês. As normas dizem que ocupantes desses cargos devem exercer funções técnicas e precisam trabalhar nos gabinetes. Alvo recente de denúncias, Lupi não faz referência a esse trabalho em sua biografia no site oficial do ministério. Questionado, o ministro disse que de 1995 a 2000 exerceu "em alguns períodos, assessorias legislativas na liderança do PDT", omitindo a passagem pela liderança do partido de 2000 a 2006. Em 2002, segundo registros da Câmara, ele era assessor e não teria se licenciado para candidatar-se ao Senado, como prevê a legislação. Lupi negou e disse que cumpriu a lei.




sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deputado Paulo Ramos denuncia a situação do partido

Protesto contra o PDT

SETEMBRO O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) veio ao Congresso Nacional do PDT para protestar contra a situação do partido.
Ele diz que o PDT só tem diretório constituído em nove Estados – entre eles o Rio Grande do Sul – e que em todos os outros a direção nomeou comissões provisórias para comenadar o partido.
– Se o PDT quer estar à altura do legado trabalhista de Vargas, Jango e Brizola, precisa estar democraticamente organizado. Eu vim para o congresso denunciar isto– disse Paulo Ramos.


A carta do deputado:
"Congresso Nacional do PDT"
Aos companheiros e companheiras
O PDT é um partido que vem progressivamente perdendo a sua identidade, distante do ideário trabalhista e com um nível sofrível de organização. É possível dizer que o PDT se transformou numa legenda secundária, linha auxiliar e caudatária de projetos políticos com os quais não mantém a mínima afinidade ideológica e programática, com raríssimas exceções em alguns possíveis municípios ou estados.
O PDT está muito longe de ser alternativa de poder, razão da existência de um partido político nas sociedades democráticas. Há casos, como do Estado do Rio de Janeiro, no qual o PDT foi transformado num cartório, numa legenda de aluguel, num balcão de negócios, chegando ao ponto de apoiar um governo fascista como do senhor Sérgio Cabral.
O congresso que se realiza aqui em Porto Alegre só teria sentido se o debate se restringisse à organização partidária, uma espécie de recomeço. Afinal de contas, que teses serão debatidas, como foi organizado o congresso e a que ele se destina?
Tudo indica estarmos diante de uma farsa cujos propósitos são facilmente perceptíveis, quais sejam atender os propostos escusos de dirigentes inescrupulosos que se apropriaram da legenda e a estão destruindo.
O nível de organização do PDT é o mais dramático, indisfarçável e inaceitável, senão vejamos:
1 - O PDT nacional:
- Número de estados com diretórios formados -------------9
- Número de estados com comissões provisórias ---------16
- Número de estados sem definição---------------------------2
O Estado do Rio de Janeiro passa por uma situação inacreditável que violenta, que agride e que provoca
2 - O PDT no Estado do Rio de Janeiro:
- Número de municípios com diretórios formados--------------6
- Número de municípios com comissões provisórias----------41
- Número de municípios sem definição------------------------- 47
Os dirigentes sem qualquer legitimidade levaram o PDT a mais completa desmoralização. Na última eleição do diretório regional, em 2008, movida pelo medo de perder, a Comissão Executiva impugnou a chapa concorrente, realizando uma convenção marcada por todo tipo de fraude e manipulação. Sem instrumentos partidários e estatuários para reagir, um grupo representando as vítimas do golpe buscou a proteção do Judiciário.
O processo seguiu seu curso e agora, em agosto de 2011, a primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RJ anulou aquela eleição. Ao invés de marcar uma nova convenção, para a renovação do diretório regional, a Executiva Nacional nomeou uma comissão provisória composta pelos mesmos membros da executiva que fraudou a eleição.
A direção nacional do PDT, portanto, tornou-se cúmplice e partícipe de golpes que enxovalham a nossa legenda e exigem reação.
O diretório da capital do Rio de Janeiro, primeiro e único, organizado depois de muita luta interna, concluiu o mandato sem realizar eleição, conforme exigia o estatuto. A Executiva Nacional, para solucionar o impasse, nomeou uma comissão provisória fixando prazo para a realização da eleição. O prazo venceu, a eleição não foi realizada, e a Executiva Nacional nada mais fez.
3 _ Rio Grande do Sul
Acredito que existam no Rio Grande do Sul conflitos internos, disputas que possam eventualmente incorporar práticas duvidosas, mas o quadro organizacional é completamente diferente.
- Número de municípios com diretórios formados -------------383
- Número de municípios com comissões provisórias--------------8
- Número de municípios sem definição------------------------------0
Enfim, já que o congresso do PDT acontece aqui no Rio Grande do Sul, vamos tê-lo como referência, como uma forma de homenagear Vargas, Jango, Brizola, Pasqualini, Darci e tantos outros ilustres companheiros e companheiras, assumindo o compromisso com a causa trabalhista, dando passos concretos para reorganização partidária, observados o debate e a mais ampla participação dos militantes que ainda acreditam na nossa legenda e pretendem dar a ela seu verdadeiro significado.
Paulo Ramos
Deputado Estadual PDT
Vice-Presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro"

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PDT vs. PDT: Comissão de Ética da sigla processa deputado opositor de Lupi

A crise no Ministério do Trabalho a causar confrontos internos no PDT. O alvo da vez é o deputado estadual Paulo Ramos (PDT-RJ), que foi processado pela Comissão de Ética do partido em função das críticas que tem feito contra a liderança de Carlos Lupi. Bem antes das denúncias contra o ministro, o parlamentar já vinha criticando os líderes do partido por terem transformado o PDT numa "sigla de aluguel".

Sem efeito

Parte de um setor do PDT que pede a retomada dos valores originais do partido, Paulo Ramos minimizou o processo, iniciado por uma comissão provisória. "Como é que uma Comissão Provisória, sem qualquer legitimidade, porque não foi eleita e foi destituída pela Justiça, tem a audácia de querer processar um deputado legitimamente eleito e que só exige que o seu próprio partido cumpra os compromissos éticos e programáticos assumidos com a população?", indagou o deputado. 

SOLIDARIEDADE AO DEPUTADO ESTADUAL PAULO RAMOS (PDT-RJ)

Meu Irmão, Minha Irmã,

Reproduzo aqui a minha manifestação de solidariedade e apoio ao deputado estadual Paulo Ramos diante do processo aberto contra ele no Conselho de ética nacional do PDT pela Comissão Executiva regional do PDT-RJ.
(Enviado em 23/11/11, às 13:14)
"Deputado Paulo Ramos,
Boa tarde!
Manifesto a minha TOTAL E IRRESTRITA SOLIDARIEDADE para com Vossa Excelência diante do processo movido pela Comissão Provisória do PDT-RJ, em que pedem ao Conselho de Ética nacional do Partido a sua exclusão do PDT.
Nenhum, reafirmo, NENHUM deputado - seja federal ou estadual - do PDT mantém de modo tão coerente a sua conduta aos ideais de Brizola e do PDT quanto o senhor. Aliás, a própria presença de Carlos Lupi no ministério do Trabalho é uma afronta á Carta de Porto Alegre, elaborada em 2005 pelo PDT na qual se denunciava a traição cometida pelo PT e por Lula que, prometendo mudanças, nada fizera de novo até então.
Sugiro a Vossa Excelência que façamos uma MANIFESTAÇÃO PRÓ-PAULO RAMOS na porta do partido. Eu mesmo me disponho a cooperar na mobilização no que mais for necessário. Não podemos permitir que o senhor seja expulso, pois é o único que ainda não se entregou aos benefícios palacianos para se locupletar do poder, como faz Carlos Lupi e os que o apoiam.
Estou indignado, deputado, e lamentando não estar mais no PDT para reagir mais veementemente a tudo isso. Mas vamos juntos lutar para que o PDT retorne aos seus ideais de trabalhismo e nacionalismo, e não a este fisiologismo e carreirismo que o lupismo implementa em nossa legenda. Se for o caso, volto ao PDT para travarmos uma batalha interna, já que estou sem partido.
Despedindo-me com um forte e fraterno abraço, fico no aguardo da mobilização dos companheiros para organizarmos um ato em sua defesa.
"Vamos em frente, em busca de nosso destino" (Leonel Brizola)."
PS: Faço questão de reproduzir o vídeo em que o deputado fala sobre este processo movido contra ele. Vide abaixo:


Blog do Professor Washington Reis