sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

PDT: mais um partido em parafuso. ("Um partido que era limpo")


Vivaldo Barbosa, do PDT-RJ, escreve artigo em que afirma:

Esta situação que envolve o Ministério do Trabalho veio nos esclarecer por que a direção do PDT procurou desorganizar e desestruturar o partido. Vejamos o quadro em que nos encontramos: nos últimos seis anos, o Diretório Nacional reuniu-se apenas duas vezes: para aprovar o apoio e participação no governo Lula e para dizer que queria continuar no Ministério do Trabalho no governo Dilma.

O partido somente dispõe de 9 diretórios estaduais, o mínimo necessário para sua existência legal. Nos demais estados, adota comissões provisórias por 90 dias, sempre renovadas através dos anos, tornando os dirigentes locais dependentes da direção nacional. O mesmo procedimento adota em todos os estados em relação aos municípios.

No Rio de Janeiro, por exemplo, existiam apenas 6 diretórios municipais até pouco tempo, nos demais municípios, comissões provisórias, em muitos nem isto, o partido está sem existência legal. O Conselho Político foi dissolvido. O movimento sindical foi dissolvido.

O PDT é responsável pelo Ministério do Trabalho e extinguiu seu movimento sindical, que existia desde a criação do partido! Por que desestruturar e desorganizar tanto assim o PDT? Agora, está ficando claro: o partido organizado, com seus departamentos funcionando, seus quadros e militantes atuantes, pressionaria e procuraria influenciar as ações políticas e administrativas do ministério.

Mantendo o partido desorganizado, o ministério ficaria livre da influência dos quadros e militantes partidários. O ministro poderia tocar o ministério como lhe aprouvesse, valendo-se de pessoas de seu círculo pessoal e não dos quadros partidários já testados na luta política, que certamente o partido funcionando regularmente lhe imporia.

Já o boletim eletrônico do PDT destaca:

Os mais capacitados integrantes do PDT nacional não referendam a postura da sigla de ameaçar o Palácio do Planalto. O senador Cristóvam Buarque, por exemplo, optou pela cautela: "Acho que o partido tem que ficar alerta. Não pode sair todo acusando nem todo defendendo", disse. O deputado federal Antônio Raguffe, do Distrito Federal, é mais direto e alega que "seria inteligente" Carlos Lupi deixar o cargo. Já o paranaense Osmar Dias, nome sempre cotado para o primeiro escalão da República, tem mantido um correto silêncio sobre o tema

REPRODUÇÃO DO GESTÃO PÚBLICA

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